Campanha de Bolsonaro no Ceará ganha comitê e novos apoios

Apoiadores de Bolsonaro fizeram uma dança coreografada em frente ao palco, antes das falasAlém de lideranças do PSL, partido de Jair Bolsonaro, marcaram presença nomes do DC, PROS e PSDB, entre eles General Theophilo. No primeiro turno, o tucano, derrotado por Camilo Santana (PT), apoiou Geraldo Alckmin

Terceiro mais votado no Ceará, atrás de Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), o candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, agora conta com mais apoio no Estado para buscar novos números. Aliados e novos quadros do PSL participaram, ontem, da inauguração do comitê do militar reformado na Capital, que contou com dança coreografada de militantes.

O primeiro a chegar foi o presidente estadual do PSL, Heitor Freire, eleito deputado federal, que disse esperar ainda mais eleitores. Ele também falou sobre as declarações do senador eleito Cid Gomes (PDT), pedindo mea-culpa do PT. "Enquanto a esquerda está se digladiando, vimos o caso do Cid Gomes com o PT, a direita se une, trazendo o cidadão de bem, somando para eleger Bolsonaro presidente", comentou o dirigente.

Hélio Góis (PSL) e General Theophilo (PSDB), dois candidatos ao Governo do Estado derrotados no primeiro turno por Camilo Santana (PT), compareceram à inauguração.

General Theophilo

O tucano, que apoiou Geraldo Alckmin (PSDB) no início da campanha, agora adere ao também militar, mas adianta que não irá se engajar. "Eu não vou participar ativamente. Declarei meu voto. É meu candidato", disse, antes de também comentar o ambiente tenso no ato pró-Haddad. "Mostra uma divisão. E nós vínhamos falando nisso na campanha: 24 partidos nunca poderia dar certo", resumiu. Os tucanos Roberto e Fernanda Pessoa, eleitos deputado federal e estadual, respectivamente, também foram ao evento.

O deputado estadual Capitão Wagner (PROS), eleito para a próxima legislatura na Câmara Federal, acompanhado do senador eleito Eduardo Girão (PROS), pediu que os militantes "tirem do coração o sentimento de já ganhou" e alertou para possíveis fraudes nas urnas. "No dia da eleição, (se) percebeu qualquer possibilidade de fraude na seção, não saia da seção enquanto não chegar o fiscal", pediu.

Para o parlamentar, crítico do grupo comandado pelos irmãos Cid e Ciro Ferreira Gomes, "o barco está afundando". No palanque, voltou a citar o ocorrido. "Não parecia que era um aliado falando de outro aliado. Parecia que eram adversários. Olha o argumento. O PT aparelhou o País. E o que ele fez quando era o governador deste Estado?", questionou. "Já viram que está perdido do lado de lá, estão querendo uma brechinha do lado de cá. Mas aqui não tem vaga", completou.