O Ceará voltou a vencer o Fortaleza, porque fez um primeiro tempo bem superior.
A base das jogadas ofensivas foi montada pelo lado direito, com decisiva atuação de Erick.
Na ruptura ou na formulação, o extrema do Ceará foi fator de desequilibrio. Não teve cobertura, para o lado esquerdo da defesa do Fortaleza, que desse jeito.
Produziu o início da jogada do primeiro gol de Guilherme Castilho. Sofreu pênalti e o converteu, no segundo tento do Ceará.
Outro destaque foi Victor Gabriel, um constante pesadelo para a zaga tricolor.
Uma bola longa e uma jogada de cruzamento até proporcionaram oportunidades para Pikachu e Lucero.
Na fase final, o Ceará usou excessivamente linhas baixas e contra atacou pouco. Tirou os extremas e ficou a depender do super esforço de Victor Gabriel.
Não se teve, nos primeiros 20 minutos, nada que se parecesse com um clássico.
O Fortaleza buscou diminuir a anemia de sua reação, ao colocar Benevenuto, Guilherme e Galhardo, sem resultado.
Como a pressa diminui distância, tentou muitas jogadas pelo alto. Por cochilo da defensiva do Ceará, Lucero acertou duas cabeçadas para o gol de Richard.
O jogo ficou ruim, com muita paralisação e furdunço entre jogadores.
Erick do Ceará, pelo primeiro tempo, o maior nome do clássico.
A vitória no clássico valeu ao Ceará a liderança do seu grupo na Copa do Nordeste.