O bom futebol fez uma cordial visita ao Castelão, antes que se pedisse uma “CPI” para investigar as razões do seu desaparecimento.
O Fortaleza, acossado pela insatisfação de sua torcida, fez sua melhor partida sem que o placar de 2 X 1 refletisse a sua superioridade diante do Bahia.
Configuração tática de 4-3-3 na prancheta só para iniciar a conversa, e uma movimentação de jogo calcada em aplicação solidária, responsável por seguidas situações de gol até o tento espetacular de Jussa.
Quem salvou o Bahia no primeiro tempo foi o passe magistral de Rodriguinho para Gilberto empatar o jogo.
Quinteiro comboiou o bloco defensivo, o meio campo impediu que o Bahia chegasse nos espaços das entrelinhas e David esteve impossível na frente.
Nos minutos iniciais da segunda etapa, Robson, que era um pecador sem perdão pelos gols perdidos, enfiou uma bola longa para David amortecer e guardar.
Dado Cavalcante apimentou o tempêro para fazer emergir o seu time, fez entrar Taciano, Gabrie Novais e Capixaba, mas só logrou acertar uma bola na trave do Fortaleza.
Qualquer empírico balanço do jogo, mostra que o time do Enderson Moreira adicionou um sentido novo e prazeroso de jogar em sua atuação.
Na hora de enfrentar um adversário de igual categoria, o Fortaleza mostrou o grande estoque de garrafas que tem para vender num ajuste de contas
Impressionante como um grande time potencializa o outro.
Os baianos não pensaram bem sobre o assunto, e o Fortaleza os alertou para isso.
Bem feito.