*TARDE DE DAVI*
Fui ver o jogo inicial da decisão paulista levado por uma curiosidade: conhecer o time do Água Santa.
Contra um adversário difícil de ser batido - o Palmeiras - ficou provado que a água consumida por essa equipe é santa.
Confesso o gosto que tenho pelas "tardes de Davi" que o futebol oferece.
Foi exatamente isso que a vitória do pequeno Água Santa, diante do gigante Palmeiras, proporcionou.
A princípio, imagina-se um jogo de domínio pleno do maior, na base do ataque contra defesa.
Aos poucos, se percebe um Água Santa com uma personalidade invejável.
Sem afobação, vai controlando a tentativa do Palmeiras de lhe machucar, com toques rápidos e jogadas de velocidade.
Claro, a postura de um futebol solidário é o que logo se acentua no firme movimento de jogo aguasantense.
O goleiro Ígor é bom e atento. O ala Reginaldo é um leão no vai e vem pela direita. Luan, um canhoto, é organizador competente pelo meio-campo. Bruno Mezenga, centroavante grandão, é o dono do parangolé. Marcou os dois gols da vitória.
O Água Santa fez um a zero, permitiu o empate e criou duas oportunidades de gol, com bola na trave de Weverton, antes de marcar o segundo gol.
Tudo isso com aplicado combate ao adversário e ousadia, para incomodar o forte time do Palmeiras.
Que vitória desse Davi paulista.
O jogo foi bom e quem imaginava um passeio do Palmeiras tem que se orientar melhor.