O lado conservador, ainda existente no esporte, berra contra o clube-empresa.
"Futebol não é para dar lucro. Isto é uma aberração !" Este é o pensamento de uma das vertentes que não absorvem a ideia do futebol como negócio da indústria do entretenimento.
"Time de futebol não se destina a dar lucro e tem um único dono: a torcida". Essa visão, romântica ou não, ainda encontra muitos defensores.
Pensado apenas como negócio, com jogadores e clubes transformados em produtos, imagina-se o futebol destruído na sua dimensão lúdica e simbólica.
Fato é que a compra do Cruzeiro por Ronaldo Fenômeno assanhou o ambiente esportivo.
Se tivermos uma febre de negócios com clubes, igual a que se registra com a contratação de técnicos estrangeiros, a coisa vai ferver.
Mesmo sendo uma panaceia de poucos receituaristas, já se tem times de tradição ensaiando uma aterrissagem na receita.
Como se trata de uma nova maneira de gestão, bate um ceticismo não desprezível.
No meu caso só desejo que não me tirem um campo, onze de cada lado e uma bola.