Em jogo de portões fechados, o Ceará tentou medir forças com o Fluminense, de igual para igual: pressão, posse de bola, troca de passes e vigorosa caça na marcação.
Só que, com a bola, o tricolor carioca triturou o Ceará, em alguns momentos do jogo.
Depois que Cléber, sem muito ângulo, tivesse oportunidade de marcar, o Fluminense enfilerou três chances de abrir a contagem. Em duas delas, com Cano e Yago, a bola pegou na trave de João Ricardo.
Ao Ceará, restaram duas chegadas a área do Fluminense, com Vina.
Escalação de Rigonato como segundo atacante no Ceará foi uma ideia absurda.
Na segunda etapa, o time carioca voltou desprovido daquele futebol frenético da fase inicial.
Só que, aos 12 minutos, o atacante Cléber se superou em matéria de incompetência: em jogada de contra-ataque, deixou de dar um passe para Vina, livre, fez falta ao perder a bola e foi expulso.
Aos 25 minutos, a bola procura Cano, depois de um chute de Arias, que marca o único gol da partida.
Reduzido a dez, o Ceará até que lutou, teve chance com Fernando Sobral, mas ficou cansativa a luta pelo empate.
O Fluminense não repetiu a boa atuação do primeiro tempo, mas fez o suficiente para manter o placar.
Foi isso.