O Ceará teve condições de enfiar um placar extravagante em cima do Sampaio Correa, mas é preciso dizer que goleada não é sinônimo de bom futebol.
Em dois terços do jogo, as duas equipes atarracharam na cara a máscara da feiúra.
Mantendo a formação defensiva, trazendo Naressi e Charles no meio campo e quatro jogadores dispostos para atacar, o Ceara saiu com a sacola vazia no primeiro tempo.
As duas péssimas finalizações de Mendoza no comecinho do jogo, não deveriam nem ser compiladas como prova de alguma coisa.
O 4-3-3 do Sampaio Correa ficou na prancheta e o único exercício de respiração se dava quando a bola chegava em Pimentinha.
De resto, uma dessas retrancas safadas tão em voga no futebol brasileiro
Vina “namorou de longe” com a área adversária e continua sem jogar o que sabe.
No segundo tempo, quando o jogo chegou perto dos trinta minutos, Bruno Pacheco (fez bom segundo tempo) abriu a contagem para o Ceará com ajuda de um zagueiro do Sampaio.
Iludido, o time maranhense tirou as trancas da porta, saiu para jogar e levou mais dois gols do Ceará.
Vina resolveu acrescentar mais um capítulo no folhetim que narra o seu drama por não marcar um gol – desperdiçou mais uma penalidade.
Qualidade passou longe do jogo, mas já dá para ouvir: “Chegar às semifinais é o que interessa”.
Fico com a impressão que Ceará e Fortaleza ainda são rascunhos do que se pretender decifrar como padrão ideal.
Certamente que, não estou sozinho nessa observação.