O Ceará enfrenta um Bolivar de futebol maneiro, à base de troca de passes, não consegue pressioná-lo na saída de bola, cria oportunidades de abrir a contagem e fica relutando nos momentos de definir.
Reuniu condições de sair da fase inicial com uma folgada vantagem.
Ao invés disso, por imperfeições, levou um placar magro com gol de Lima aos quarenta e quatro, para uma segunda etapa de raquítico futebol das duas equipes
Acumula passes errados em contra golpes concedidos pelos bolivianos e, só vai respirar graças a uma penalidade cometida sobre Vina aos trinta e seis minutos.
Falta maior poder de criação e agressividade de uma trinca que reúne jogadores como Vina, Lima e Mendoza.
Os três, pela habilidade e desenvoltura, poderiam ser ponto de um jogo posicional com os demais em duplas e triangulações mais freqüentes.
O que se observa é uma dispersão entre suas linhas, anulando a possibilidade de intensidade que acaba desaguando em ações previsíveis.
No fim, é fácil prever as análises reducionistas de que “o mais importante é a consecução de três pontos, o resto é irrelevante”.
Uma boa figura em qualquer competição (até no Estadual) é importante, mas vale lembrar que o Campeonato Brasileiro está bem aí a exigir um Ceará com mais musculatura como no ano passado com elenco reduzido.
Fica a dica.