Quando o Palmeiras venceu o River Plate em Buenos Aires, não fui na levada da empolgação preferindo fazer uma comparação desanimada entre o futebol da América do Sul e da Europa.
Sim, porque o fosso não é pequeno e não seria o resultado de um jogo a me fazer ignorar essa realidade.
O que um time brasileiro vai fazer numa decisão de mundial contra um adversário europeu?
O Flamengo, com toda bola que tinha no ano passado, vergou-se para o Liverpool.
Ora, não é novidade que os nossos representantes na Libertadores se enrosquem até com time de pouco nível no futebol sul-americano.
Na decisão, no Maracanã, o olhar pessimista desse comentarista se confirmou com um jogo de péssima qualidade, em que o Palmeiras levou a taça com um gol nos descontos.
Disputa truncada, muitas faltas, quase nenhuma jogada individual de valor, ausência de chutes no alvo e, para completar, a malandragem errada do treinador Cuca do Santos.
O retardamento de jogo tentado pelo treinador, encrespando-se com o jogador do Palmeiras, destinou-se a quê?
O Santos não estava em vantagem no marcador e, poderia, como aconteceu com o alviverde, num lance de sorte marcar o seu gol.
Cuca desconcentrou o seu time na ilusão de que estava fazendo a coisa certa e pagou caro por isso: malandragem na hora errada.
Deus salve o futebol brasileiro.