O Ceará fez 1 x 0, aos dois minutos, com Nicolas.
Agiu, a partir daí, como o sujeito que comeu pouco e se fartou.
O Criciúma, pouco furioso, fez um jogo de bola aérea, algumas arrancadas para chafurdar. E nada mais.
Empatou com uma penalidade, cometida por Erick, e, curiosamente, fez o Ceará entender que precisava jogar o jogo.
Problemas: saída de jogo, com Barcelos, meio-campo com pouca autoridade e a falta de jogada de linha de fundo para o centroavante.
Nicolas marcou os zagueiros contrários mais do que foi marcado.
William Maranhão, finalmente, avançou uma vezinha para o campo contrário, finalizou para o gol, o goleiro largou e Erick desempatou. Os gols do 2 x 1 ficaram na etapa inicial.
No segundo tempo, o Criciúma atacou, atacou e pouco criou. O Ceará não teve grande trabalho nos desarmes.
Erick, em dois contra-ataques, quase marca em grande estilo. Na primeira chance, finalizou para fora. Na outra, o goleiro defendeu.
A melhor hora do Ceará nas alterações se deu quando saíram Chay e, principalmente, Jean Carlos.
Barroca precisa repensar esse meio-campo alvinegro.
O jogo só veio a ter dois momentos de impacto: a defesa do Criciúma errou feio e Castilho perdeu o terceiro do Ceará. Vizeu, de cabeça, desperdiçou a chance de empatar para o Criciúma.
Não vale compilar a bola na trave do Ceará. A redonda saiu no momento do cruzamento.
Vitória do alvinegro foi um sopro de esperança de que as coisas possam melhorar.