Foi a televisão que contribuiu para a overdose de futebol que é oferecida ao público.
Um empresário australiano chamado Rupert Murdoch viu a mina e comunicou à Premier League que queria passar mais jogos pela sua TV e dar mais dinheiro aos clubes.
Foi o mesmo que oferecer banana para macaco.
Ora, como as Confedarações, Ligas e gestores do futebol gostam de grana alta, se resolveu empilhar competições.
Quanto mais jogo mais dinheiro no bolso das "crianças".
Como a maioria dos times não conta com 22 jogadores de aproximada categoria, a ordem é poupar e acabar com essa história de "11 titulares", para não esfolar o atleta.
E nem assim resolve. Tá todo mundo num chororô que dá dó.
Como disse um grande pensador, "sem uma grande dose de cinismo, não se vai a lugar algum".
Quem manda no futebol sabe que isso aconteceria, com o excesso de jogos.
Portanto, o choro é cínico.
Pior para o público. Fica ameaçado de assistir futebol de má qualidade.
Cansado, o jogador perde o prazer de jogar.