Volto ao assunto, por julgá-lo pertinente para a situação do Ceará no Campeonato Brasileiro.
Se não for possível a vitória, que o alvinegro utilize-se de estratégia de jogo para não perder.
Foi a respeito de uma forma calculada de jogar a que me me referi, quando o Ceará saiu para enfrentar o Coritiba.
Perdeu miseravelmente, por um a zero. "Nem mel, nem cabaça".
Foi derrotado, em uma atuação acidentada, pelo América Mineiro e empatou, desastradamente, com o Goiás. Ambos os jogos em casa.
No jogo contra o Atlético Mineiro, calculou que não tinha roupa para um festa de vitória. Arrancou, dando a vida para não perder, um precioso empate sem gols.
É disso que estamos falando. Nos domingos seguintes, dois jogos: contra Cuiabá, em casa, e Atlético Goianense, fora.
Tudo tem que ser trabalhado cuidadosamente, para que não ocorram derrotas nas duas partidas. Um empate, em uma delas, será bem acolhido. O momento não comporta é derrota.
Claro que o time de Lucho tem que guardar, no minímo, três vitórias. E isso está ao seu alcance.
Chegou a hora da onça matar a sede. O momento de mandar a dificuldade morar noutro lugar.
Se bem que existem zonas bem escuras no time precisando de iluminação.
Tudo a seu tempo, sem açodamento. Cada jogo, uma forma especial de encará-lo.
Então, é isso. Projetar partidas com cuidados especiais para cada uma, nessa hora de fuga do rebaixamento.
Não pode saltar do trapézio, sem rede de proteção.
Se outra queda (as outras foram no Estadual e Copa do Nordeste) se verificar, o Ceará não vai lidar bem com essa situação.
Não vai ter quem sabote a ira de uma torcida castigada pela aflição.