O monumental Botafogo

Leia a coluna de Wilton Bezerra

Uma expulsão assim que bola rolou pareceu prenúncio de  uma catástrofe para o Botafogo.

Tomado por luminosa reação diante do "já perdeu", o time da estrela solitária agiu como se nada tivesse acontecido.

Claro que atuar com um jogador a menos doeu fundo no torcedor alvinegro.

Na equipe em campo, de forma nenhuma.

Dopado de alma, brio, caráter e sem mexer na formação, o "fogão" enfiou dois gols no Atlético Mineiro na primeira etapa.

O galo tremeu em cima das chuteiras. Não era pra menos, diante daquele placar absurdo.

Só que o absurdo faz parte da essência do futebol.

Mal começou o segundo tempo, um novo contratempo: O Atlético marcou um gol em segundos. 

A situação ficou mais difícil. Aí, bateu a resiliência botafoguense.
Não teve jeito. O épico do Botafogo se consolidou com o terceiro gol, assinalado por Júnior Santos.

Os torcedores do Monumental de Nunez e os alvinegros de todo Brasil riram e choraram nos ombros uns dos outros.

O Botafogo é o dono América.