Certas derrotas não se prestam para o riso e o choro; elas só precisam ser compreendidas neste jogo fascinante chamado futebol.
Indescritível o quadro de angústia, quando um gigante do futebol é massacrado por uma goleada humilhante para uma platéia mundial.
Mesmo se considerando que, o acachapante resultado se deu diante de uma força de igual quilate.
Mas, o placar de 8 x 2 extrapolou as medidas.
Se reconhece que o Bayern de Munique tinha as melhores credenciais para o jogo, num momento em que o Barcelona atual passa muito longe dos tempos de Guardiola.
Impressionou a figura de Messi como um cavalheiro abandonado por tristes figuras do seu time desfibrado.
Sempre achei que, mesmo os gênios do futebol, precisam de boas companhias para obter a glória das grandes vitórias.
Mesmo Pelé, o maior do mundo, precisou ser bem acompanhado por craques fora de série no Santos e na seleção.
Mas, o tempo passa e as coisas mudam: o Barcelona sofre o seu ocaso, passando por vexames iguais aos que ele inflingiu aos seus adversários, nas melhores fases.
Se dizia até que, para "ficar vivo" diante do Barça, só existia uma saída: rezar.
“O futebol dá, o futebol tira”, é a lei do jogo