Não será porque a Copa do Qatar acabou para o Brasil que passaremos a tratar dos nossos reais problemas de forma mais séria e responsável.
Se o futebol representou, muitas vezes, o que somos, nem sempre foi tratado com respeito.
A partir da conclusão, no começo do século passado, de que seria uma atividade sem futuro, acrescente-se que a rasteira e o jogo de petecas detinham uma preferência maior, na cabeça de alguns, como esportes nacionais.
Imaginem o ridículo a que seríamos expostos como "maiores do Mundo" jogando petecas.
Considerado "ópio do povo", o futebol neste País já chegou a ser julgado "alienante" e "fator de segurança nacional".
Há uma diferença em ser alienante e usado como fator de alienação coletiva. Isso um regime ditatorial pode fazer com qualquer outra modalidade.
Fato é que o futebol nos fundou. Nos tornou conhecidos no Planeta, pela capacidade dos nossos artistas jogadores.
A genialidade de Pelé e a arte chapliniana de Garrincha, só para começar.