O Fortaleza não vence no Brasileirão

Tricolor foi derrotado pelo Botafogo

O jogo teve disputa meticulosa por parte dos times. Em movimento de jogo primoroso, por Lucas Lima, a bola chegou em Moisés, que abriu a contagem. A arbitragem e o VAR organizaram um seminário para confirmar o gol.

O Botafogo procurou acelerar, sem conseguir, com o intuito de chegar a uma linha de ataque de quatro, no mínimo. O Fortaleza pensou nisso, também, sem materializar o plano. 

O Botafogo encontrou uma veia rompida pelos avanços de Crispim e uma cobertura sacrificada de Ceballos. Fez o jogo por ali, com Saravia e Victor e Sá. 

E foi pela direita que os raios começaram a cair sobre o Fortaleza: a expulsão de Ceballos, seguida da cobrança de falta sobre a área, que gerou o gol de Erison.

Entorpecida pela expulsão do zagueiro, a defesa tricolor parou, Felipe não se mexeu para cortar o cruzamento de Cuesta, que Erison botou para dentro do gol de Boeck.

Vojvoda sacou um pacato atacante, Romero, e recompôs o trio defensivo, com Titi. O bocado de finalizações que as estatísticas criaram para o primeiro tempo eu não consegui confirmar no meu balanço.

Na segunda etapa, o Botafogo mexeu com as coronárias tricolores, em duas finalizações de Ericson em situações irregulares.

O Fortaleza tirou outro cidadão pacato, Lucas Lima, e botou um touro com fome, Kaiser.

Pikachu foi devagar, em um lançamento de Crispim, e, Kaiser esquentou as mãos de Gatito, em cobrança de falta.

Foi o que o esteve ao alcance de um Fortaleza que buscou se equilibrar emocionalmente, diante dos problemas.

Sim, porque Moisés, que podia usar um pouco mais a massa cefálica, cansou e deu lugar à Capixaba.

Um Botafogo, de pouco sentido de organização, usou mais o coração e foi socorridp por uma cobrança de falta, com Patrick, que desviou na barreira e entrou.

O terceiro gol do alvinegro, através de Daniel Borges, foi mais resultado da muvuca em que se transformou o Engenhão, com o segundo gol.

Tomado pela celebração da torcida, o Botafogo entrou em êxtase.

Até que Tinga e Boeck tentaram evitar, mas Benevenuto falhou e estragou tudo. Festa para Textor, ricaço americano que está virando ídolo no time da estrela solitária.

Foi isso.