O empate em branco deu o tricampeonato ao Fortaleza e o quadragésimo quarto título da história do Leão do Pici. Isto é o que importa para sua torcida.
Quanto ao jogo, a qualidade foi muito ruim, já que as equipes se anularam, fazendo excessiva marcação, sem nenhum lampejo de criatividade.
A decisão de truncar jogadas, com faltas seguidas, somada ao erro de passes, produziu um jogo sem emoções. A não ser por uma suposta penalidade (ou impedimento), em um lance entre Jorginho e Tinga.
Na segunda fase, uma finalização de David, que Richard defendeu, e algumas incursões para o gol, através de Saulo, constaram do fraco repertórios da partida.
Nem mesmo nos tais “minutos finais”, o Ceará, que precisava vencer, impôs ao Fortaleza um sofrimento por elevada pressão.
Nas alterações, o time do Vojvoda objetivou fechar mais os espaços e Guto Ferreira, fazendo uso do estoque de atacantes, nem volume satisfatório para pressão conseguiu.
Alas de insuficientes projeções, meias que não criaram nada e ataques mal municiados, por dentro e pelas extremas, esse foi o retrato bem acabado do nosso maior jogo.
Só podia dar empate.
Que nossas locomotivas não joguem essa bola no Brasileirão.