O céu e o inferno de Ceará e Fortaleza

Confira a coluna desta segunda-feira (26) do comentarista Wilton Bezerra

Vai que, daqui a pouco, teremos que reconhecer em Ceará e Fortaleza uma vocação para transitar, com constância, entre o céu o inferno.

Ano passado, abriu-se um céu de brigadeiro para o tricolor. Uma temporada gloriosa, para entrar na história do clube.

Quarta posição no campeonato brasileiro, afora outras conquistas.

Neste ano, o inferno dos resultados bateu, ameaçadoramente, nos portões tricolores.

Cinco vitórias seguidas fizeram o Fortaleza voltar à sua frequência perto do céu.

Entanto, uma derrota vexaminosa para o Botafogo, em pleno Castelão, fez retornar a sensação de calor infernal.

Faz um bom tempo que o tricolor não ganha um jogo.

Quanto ao Ceará, não há dúvidas de que o alvinegro tem atravessado períodos de altas temperaturas.

Aproximou-se das nuvens e, depois, experimentou um inferno constituído de perdas em competições.

No Brasileiro, a posição climática não é nada tranquila.

As mudanças na direção técnica se juntaram a algumas aquisições de jogadores que não corresponderam.

É muito inferno para pouco céu, numa identificada vocação para viver no aperreio.