Vai que, daqui a pouco, teremos que reconhecer em Ceará e Fortaleza uma vocação para transitar, com constância, entre o céu o inferno.
Ano passado, abriu-se um céu de brigadeiro para o tricolor. Uma temporada gloriosa, para entrar na história do clube.
Quarta posição no campeonato brasileiro, afora outras conquistas.
Neste ano, o inferno dos resultados bateu, ameaçadoramente, nos portões tricolores.
Cinco vitórias seguidas fizeram o Fortaleza voltar à sua frequência perto do céu.
Entanto, uma derrota vexaminosa para o Botafogo, em pleno Castelão, fez retornar a sensação de calor infernal.
Faz um bom tempo que o tricolor não ganha um jogo.
Quanto ao Ceará, não há dúvidas de que o alvinegro tem atravessado períodos de altas temperaturas.
Aproximou-se das nuvens e, depois, experimentou um inferno constituído de perdas em competições.
No Brasileiro, a posição climática não é nada tranquila.
As mudanças na direção técnica se juntaram a algumas aquisições de jogadores que não corresponderam.
É muito inferno para pouco céu, numa identificada vocação para viver no aperreio.