O Ceará pós-Iguatu

Confira a coluna desta segunda-feira (28) do comentarista Wilton Bezerra

O passe e a finalização não andam tão juntos assim.

A batida do coração dos jogadores precisa ter o mesmo compasso.

No segundo tempo, em Iguatu, o alvinegro agiu como se tivesse chegado ao limite de sua capacidade.

Um "nem aí" para impor uma obrigatória superioridade no jogo.

A ineficiência de ruptura pelos lados foi flagrante.

Nino se constituiu numa peça previsível, para festa da defesa contrária.

No setor, quem "lavou a égua" foi Elivelton, do Iguatu.

Mendoza, uma esfinge a ser decifrada.

"Que áreas desejas frequentar, com mais assiduidade ?"

Raí, ala do Iguatu, passeou pelo setor direito, como se o colombiano não estivesse no Morenão.

O que o Ceará joga tem se distanciado do que custa.

Claro, vamos reservar um espaço para as exceções.

Agora, é bom lembrar ao Tiago Nunes: do que gastamos, o mais caro é o tempo.

Está evidente que o elenco precisa de reforços qualificados.

Mais do que isso, ter controle para lidar com a ira da torcida.

Muitas manifestações são desrespeitosas.

Não precisa ser assim.