Acabou sendo tranqüila a vitória do Ceará sobre o Coritiba por 2 X 0, salvo conduto para as disputas da Sul-Americana.
É bem verdade que, três lances (um no primeiro tempo) quebraram a modorra alvinegra no jogo: uma tabela entre Vizeu e Lima, finalização do último que o goleiro Artur defendeu bem, e os gols da segunda fase feitos em duas belas jogadas que Vizeu e Saulo Mineiro completaram para as redes.
O Coritiba só foi capaz de fazer um pouco de “fumaça” na etapa inicial, por uma boa oportunidade perdida por Robson, um gol de Neilton, anulado por irregularidade na jogada e, principalmente, pela apatia alvinegra.
Sul-Americana garantida premiou a superior atuação do Ceará na segunda etapa.
Bahia arrasador
Pelas propostas táticas que se desenharam, Fortaleza e Bahia deram a entender que fariam um jogo equilibrado.
Só que um gol de Rodriguinho (o maior destaque do jogo) aos seis minutos alterou, a favor do Bahia, o andamento da trilha musical do jogo.
Os baianos passaram a fazer marcação baixa, o Fortaleza adiantou suas linhas com acompanhamento da ansiedade, dos passes errados e espaços dados para o adversário ensaiar os primeiros contra ataques do jogo.
A única chance digna de choro foi uma conclusão de Paulão, em que a bola estourou no travessão superior do Bahia.
Individualmente, o time tricolor começou a desmoronar já na primeira etapa, sob o comando de Romarinho, a pior figura do jogo.
Na fase derradeira, quando se esperava uma reação melhor ordenada do Fortaleza, eis que o time do Dado Cavalcante teve duas chances de ampliar com Patrick e Ronaldo, numa delas com a bola tocando no travessão de Felipe Alves.
Com o inicio da feira de trocas, logo após colocar em campo Osvaldo e Mariano Vasques, o leão do picí foi golpeado fortemente pelo segundo gol de Rodriguinho, em jogada idêntica a do primeiro gol, em cruzamento de Nino.
A partir daí, com o Fortaleza inteiramente desarticulado, começou a impiedosa sequencia de pênaltis convertidos e chances perdidas pelo tricolor da boa terra, além da expulsão de Bruno Melo.
O placar de 4 x 0 acabou sendo camarada pelo show de facilidades proporcionado por um Fortaleza destruído emocionalmente.
Agora, é tentar levantar, sacudir a poeira (que não é pouca) e esperar que outros resultados lhe coloquem na luta contra a queda para a série B.
Não foi isso que ficou combinado.