Não sabemos lidar com as torcidas

Confira a coluna desta terça-feira (12) do comentarista Wilton Bezerra

A multidão não tem cor. Imagine na escuridão.

Não tem sequer condição humana.

O homem sozinho é melhor. Em hordas, se animaliza. 

Os delinquentes infiltrados nas tais torcidas organizadas abusam da permissividade oportunizada pelo futebol.

Brigam entre si, matam, ameaçam dirigentes e jogadores e roubam, quando a oportunidade se apresenta.

Foi o que aconteceu no Castelão, quando do apagão do domingo passado.

Todo tipo de medida foi tomada para enfrentar o problema. Sem sucesso.

Fica a impressão de que o futebol está entregue.

As autoridades responsáveis (e são várias) devem ter um "remédio" para esse mal.

Mas, não ousam aplicá-lo de forma radical.

Só pode.