O Ceará fez dois gols no Tombense, em nove minutos de partida. Saulo quase marca o dele, também.
A partir daí, a história do jogo para o alvinegro é uma mistura de coisa ruim com coisa que não presta.
O Ceará se sentiu desobrigado de jogar. Fechou o escritório e encerrou o expediente.
Já o Tombense se sentiu obrigado a reagir, mesmo que à base de "machadadas", pela má qualidade dos jogadores que tem.
Com muito custo, acertou uma bola na trave alvinegra, com Kleiton.
Na segunda fase, o Tombense foi proprietário da bola, porque o Ceará foi de uma inoperância absurda.
O time de Guto Ferreira agiu como se os seus jogadores fossem uma espécie de gandulas, encarregados, apenas, de tirar a bola do campo defensivo. Devolver a bola.
Restou ao Tombense fazer uso das cinco modificações, agradecer ao Ceará pela oferta de terreno e atacar um time acuado.
Marcou aos 38 e aos 49 minutos, arrancando o empate.
Quando da transmissão pela Verdinha, um companheiro alertou para o cuidado que o Ceará deveria tomar com o Tombense. Afirmei que o alvinegro teria que tomar cuidado com si próprio.
O Ceará se resumiu a um bando, correndo contra o próprio campo.
Mais um "empate derrota". O Ceará é incapaz de sustentar uma vantagem no placar. Mesmo que seja de dois gols.