Mais do que uma oscilação dentro de um campeonato extenso, a queda de produção do Fortaleza não deixou dúvidas, nos últimos jogos.
Depois de uma vitória, às duras penas, contra o Sport, em Recife, o tricolor foi duramente castigado na derrota por 3 X 0, diante do Atlético de Goiás.
“Ganhar, jogando mal, nunca foi um bom sinal”, produz até uma rima.
O que não deixou de ser um choque para um time festejado pelo Brasil foi ser vaiado por sua torcida, tão logo encerrado o jogo.
No campo das argumentações, surge uma, sem muita sustentação, segundo a qual, ao conseguir a condição de semifinalista da Copa do Brasil, despachando o São Paulo, o tricolor “esqueceu” o Campeonato Brasileiro.
Fato é, que, em se tratando do último jogo, o que se viu foi um Fortaleza desequilibrado por manjada tática de simulações do adversário, inoperante nas jogadas de profundidade pelas tramas excessivamente lateralizadas, com erros no último e penúltimo passes e repetidas bolas alçadas na área.
Vale lembrar que, desempenhos individuais desabaram, impactando negativamente no futebol impositivo que o time possuía.
Por conta disso, nas últimas quatro partidas em casa, não venceu nenhuma: dois empates e duas derrotas.
A quarta posição ostentada é excelente, mas não é disso que se trata aqui.
O remédio para esses males do Fortaleza não é encontrado em farmácias.
Os treinadores o manipulam com fórmulas próprias, em seus laboratórios.
Vojvoda vai ter que “mexer na cocada”.