Lucidez e emoção em falta no Clássico-Rei

Confira coluna desta quinta-feira (3) do comentarista Wilton Bezerra

O primeiro tempo vencido pelo Ceará por 1x0, gol de Cléber, virou o tal do “jogo por uma bola”, quando uma única oportunidade é aproveitada por um dos lados.

Firmes atuações defensivas e caça firme, no meio-campo, não faltaram às duas equipes. Mas, na hora de um acabamento mais vistoso de Vina, pelo Ceará, e Vargas, pelo Fortaleza, os atacantes ficaram com cara de cenário.

O clássico, simplesmente, estacionou, sem as jogadas de extremas, possivelmente imaginadas para Pikachu, pela direita do Fortaleza, e Rick, na extrema esquerda do Ceará.

Uma finalização única de Rick, seguida de chance que Cléber perdeu, encerraram, em equilibradas ações ofensivas do Ceará, no segundo tempo. Embora, não seja possível esquecer a jogada que Saulo estragou, na bobeira de Romarinho.

Depois, quem mexeu na prancheta foi Vojvoda, tirando um dos três zagueiros – Bruno Melo – e lançando mão de Romarinho, que, se juntou a Pikachu (mais na frente) Wellington Paulista, David e, mais tarde Crispim.

O artilheiro, até quando erra acerta, e não sabe nem porque faz gol.

Foi isso que Wellington Paulista (apagada atuação) mostrou, ao tocar de cabeça, de costas para o gol, e empatar o clássico.

Incrível foi a chance que Pikachu perdeu para desempatar para o Fortaleza, já nos acréscimos.

Fato é, que, o nosso jogo maior não ofereceu um bom material para análise.

Faltaram duas coisas: lucidez dos times e uma dose, pelo menos, razoável de emoção.