Com paciência o Ceará procurou e acabou encontrando espaços onde não eles não existiam, pela formulação defensiva do Jorge Wilstermann da Bolivia.
Com a eficiência de Bruno Pacheco no apoio, dois volantes que podiam ganhar o campo contrário e, a consciência da dupla Lima e Mendoza de que “flutuar é preciso”, o alvinegro abriu vantagem de 2 X 0 na primeira etapa.
A configuração tática de “Seu Jorge” anunciando um 3-5-2 não existiu, a saída foi fazer pousada na sombra existente atrás da linha da bola e, buscar a velocidade do bom jogador Rodrigues nos raros contra ataques.
Na fase final, o conforto do placar e a certeza que o adversário não tinha estatura técnica prá lhe aperrear, o Ceará relaxou e Mendoza achou de cometer um pênalti para Osório diminuir.
O Jorge Wislstermann se animou, Rodrigues ocupou todos os espaços para jogar o futebol que possui, embora as conseqüências fossem mínimas pelo controle de jogo do Ceará.
Numa jogada de contra golpe, comboiada por Mendoza, Vina recebeu o passe, driblou o goleiro, fez o terceiro do Ceará liberando "hora do recreio" para as modificações.
Num jogo “maneiro”, o time de Guto Ferreira usou a medida certa da pólvora que tinha e, pisou na Sula avisando que não veio somente a passeio.
O meu destaque do jogo foi Mendoza.
Participação nos gols e as digitais do talento que deixa em suas jogadas.