Dois gols, em dez minutos de jogo, têm efeito devastador.
Com Castilho, de pênalti, e Erick, o Ceará pediu passagem e assustou o Fortaleza, marcando aos oito e aos dez.
Para guardar o que foi bom, o treinador Morínigo ordenou ao alvinegro uma marcação baixa. Os contra-ataques rarearam.
O tricolor de Vojvoda foi para o campo contrário, mas nem diminuir o placar conseguiu.
Bola alta na área adversária e nenhum aproveitamento nas bolas paradas. Inoperância.
Na segunda fase, o Fortaleza diminuiu, com Galhardo, aos dois minutos. O time até respirou melhor, afinou mais suas manobras ofensivas e perdeu boas oportunidades.
Nas alterações, extinguiu o meio-campo e mandou o que tinha de atacantes no banco para o campo de defesa do Ceará.
O alvinegro fechou-se atrás, ficou exausto e sonhou com contra-ataques que não vieram.
Saiu com uma vitória de enorme valor para o momento vivido neste começo de temporada.
Janderson, enquanto teve fôlego, foi o seu mais efetivo jogador.
O jogo, disputado com muita rispidez, até que foi bom de se ver.
Segunda vitória seguida do Ceará. Segunda derrota seguida do Fortaleza.
Por competições diferentes.