Na Copa do Brasil, autêntico show de prêmios promovido pela CBF, destaca-se primeiro o dinheiro que os clubes ganham, para depois se focalizar a qualidade do futebol.
Até parece que os times são tomados por essa sensação, numa competição cujo número de clubes dá uma ideia de festival de regulamento esdrúxulo.
Caxias e Fortaleza não contribuíram, nem um pouco, para apagar essa impressão e fizeram um jogo muito ruim.
O Fortaleza fez 1 x 0 aos cinco minutos com David (respeite o passe de Luiz Henrique) e colocou na cabeça que viajou para tão longe somente para fazer isso.
Os arroubos do Caxias lhe renderam posse de bola, para pouco proveito, um gol anulado, por impedimento, e só.
O segundo tempo conseguiu superar o primeiro em matéria de má qualidade, e o Caxias, ao atacar de cambulhada, ofereceu ao Fortaleza espaços para construção de uma avenida.
O Tricolor deu de ombros, nem se tocou.
Enderson Moreira, em busca da produção de uma seiva que alimente um onze titular, ora lança mão da meninada -- Ricardo Paulo, Pablo, Igor Torres -- e mais Luiz Henrique; ora opta pelos novos contratados -- Jussa, Ederson, Robson – e mais Matteus Galvão.
Embora os resultados tenham sido favoráveis, como o de ontem, o futebol jogado pela equipe não anima muito.
Certamente que, para as observações do treinador, os resultados do momento não importem muito, desde que boas conclusões sejam tiradas.
O Fortaleza ainda tem caras novas como próximas atrações.