O Fortaleza entrou produzindo mais faíscas e foi melhor no primeiro tempo.
Moisés e Romarinho começaram "pintando os canecos" e criaram duas chances de gol.
No Ceará, a "bola no Mendoza que ele resolve" não funcionou. Ronald estava na cola do colombiano.
O alvinegro dependeu mais de Nino Paraíba, em suas incursões pela direita.
Na segunda fase, o Ceará resolveu gostar mais da bola e foi a luta.
Lustrou a atitude, com belo gol de Vina, que antecipou à Capixaba e finalizou com o pé.
O Fortaleza tirou Ronald e colocou Felipe. O Ceará substituiu um volante, Richard, e colocou um atacante, Iury.
Ficou claro que o tricolor resolveu, pelas linhas mais baixas, para tentar os contra-ataques.
Aí, não se entende a saída de Moisés, para entrada de Romero.
Assim como não se entendeu Iury, entrando apenas no segundo tempo pelo Ceará.
O clássico ficou encrespado, o Ceará pressionou mais e, no final, dois lances emocionantes: Pikachu finalizou, para dificil defesa de João Ricardo, e Vina, pelo Ceará, de cabeça,acertou na trave de Fernando Miguel.
Interessante e raro: as duas maiores torcidas do Estado celebraram ao final do jogo, como se uma delas não tivesse sido derrotada.
O Fortaleza segue na Copa dos ricos prêmios.