O bafo é o seguinte.
Cresceu, pelo quarto ano, o número de crianças sem o nome do pai na certidão.
Nascidas em 2021, quase 100 mil crianças não tem o nome paterno no documento.
Resultado: neste dia dos pais, muitas crianças não terão a figura paterna ao lado.
O fato me lembra duas coisas.
No famoso festival de Woodstock, quando o amor livre foi "decretado", o couro comeu na grama e na lama.
Se muitos bebês foram tramados ao som de guitarras alucinantes, a moçada se lixou para o papo de certidão.
O que se sabe mesmo é que os avós dos filhos de Woodstock pagaram o "leite Ninho" da criançada.
Quando João Goulart era ministro, em visita à Aracaju, se deparou com uma mulher mãe de cinco filhos de pais diferentes.
Os pais, todos eles, trabalhavam em uma mesma rua do comércio que a mulher frequentava, lutando pela sobrevivência.
Nenhum dos pais assinou a certidão dos meninos e a mãe nunca deu importância a isso.
O ministro João Goulart, que era gente boa, prometeu ajuda à essa mulher, desde que ela controlasse mais os seus amores.
A resposta é que foi interessante: "Controlo não, meu senhor. Essa coisa foi inventada por Deus para a gente se divertir."
A súmula do jogo diz que: com certidão, ou não, o importante é ter estreado nesse Mundo doidão.