Empate não foi bem-vindo

Coluna de Wilton Bezerra

O Fortaleza propôs, a princípio, encurralar o Bahia no seu sítio defensivo.

Faltaram finalizações e acerto no último passe, no longo e no curto.

O Bahia, mesmo apertado, encontrou espaços para acionar Taciano, Ademir, Everaldo e Cicinho, em rápidos contra-ataques para respirar.

O Fortaleza perdeu Romarinho e o seu substituto Guilherme, por contusões. Pikachu entrou no jogo. Calebe foi para a esquerda.

O tricolor cearense esteve, por mais tempo, com a bola no campo de defesa do Bahia. Sem nenhum proveito. Chute a gol, uma miragem.

Aliás, em matéria de chances de gols, de lado a lado, o primeiro tempo foi de uma pobreza absoluta.

Nenhum tricolor acertou sequer uma bola no. alvo. 

Taciano e Ademir finalizaram, duas vezes, para fora.

Para a segunda etapa, o Fortaleza voltou com Lucero no posto de Pochettino.

Aos dois e aos cinco minutos, Pikachu e Lucero jogaram para fora duas claras chances de marcar.

O que se seguiu no jogo: o Fortaleza atacando e o Bahia encolhido, sem condição física para os contra-golpes.

Tinga, Britez e Titi desarmavam e impulsionavam o Fortaleza para o ataque, do meio-campo para frente, excetuando-se Caio, mas o time do Vojvoda não foi bem.

Zanocelo e Romero ainda  foram utilizados, sem que o tricolor se livrasse da imprecisão acima do tolerável na consecução das jogadas.

Além, claro, da bola levantada, excessivamente, na área do Bahia.Tentativas a curto prazo.

O empate de 0 x 0 não desceu redondo para o  Fortaleza.