Um campeonato estadual ou uma Copa Fares Lopes pertencem ao ecossistema do futebol como um todo.
Só que o futebol se transformou em enorme evento e caríssimo produto esportivo.
Isso acabou por produzir efeitos colaterais como o inevitável distanciamento de receita entre os clubes.
Os grandes passaram a ter elencos de grandes custos e não se animam em participar de uma competição deficitária.
Com algumas exceções, os certames estaduais já não são tão interessantes para a televisão. Entanto, vistos como um todo, devem ser repensados e não extintos.
Tarefa, principalmente, das Federações que lutam, ao lado de times pequenos e interioranos, pela preservação das competições menores.
Afinal, um campeonato que ocupa 1/3 do calendário esportivo não deve, simplesmente, desaparecer.
Toda e qualquer competição tem o seu valor e utilidade.