Duro de aguentar

Confira coluna desta quinta-feira (13) do comentarista Wilton Bezerra

No empate de 0 X 0 entre Ceará e Arsenal de Sarani pela Sul Americana o placar falou tudo sobre o jogo – duro de suportar.

O Ceará não pressionou o adversário no seu campo e, o que é pior, deu ao Arsenal os espaços para que os argentinos fizessem uma transição sossegada.

Por sorte, ofensivamente, o time de Sarandi foi de uma nulidade impressionante quando conseguia chegar nas imediações da área alvinegra.

Chance real do Ceará aconteceu com Mendonça que, ao receber de Vina, jogou em cima do goleiro Medina.

No segundo tempo, a posse de bola mais inútil da Sul Americana foi praticamente dividida entre as equipes para que o Ceará tivesse com Lima duas chances de abrir a contagem.

O passe errado de um time era acompanhado de passe errado do outro e, não se pode ser condescendente com a má qualidade.

Há quem comemore isso. Aí, é problema de divã.

O único brilho na escuridão de um jogo feio e arrastado, foi a defesa estupenda de Richard numa cabeçada de Albertengo, já nos descontos, impedindo uma derrota de péssima repercussão para o Ceará.

Os “fatores desequilibrantes”( olha o “titês”) gerados pelo fato do Ceará possuir jogadores de maior categoria, inexistiram na partida pela péssima exibição de Mendoza, e o futebol sofrível de Vina, Lima e outros de menor eleitorado.

Salvou-se a atuação de Bruno Pacheco e, como sempre, as mexidas foram na base de “sai nada, e entra nada”.

Se a má jornada pode ser atribuída a ressaca pela perda da Copa do Nordeste, é bom procurar um remédio que cure os efeitos do mal estar do time.