Como dizia Oto Lara Resende: “Política é a arte de enfiar a mão na m... Os delicados pedem desculpas, têm dor de cabeça e se retiram”.
Por obra e graça dos bons e delicados, essa arte nobre, tratada a pauladas, sobrevive, para evitar o pior.
Não duvidamos da boa intenção responsável pelas exceções que, vale salientar, não são muitas.
Por outro lado, causa asco a ação dos que politizam miseravelmente a pandemia, para dela tirar proveito como “pai” da vacina ou “pioneiro” das fáceis soluções.
O futebol, nesse país, faz parte importante da vida das pessoas. Daí, todo o cuidado dos gestores para que a sua prática aconteça, obedecendo todas as diretrizes protocoladas pelas autoridades sanitárias.
No entanto, quando se fala em providências, para controlar os efeitos da pandemia, o futebol aparece como um dos principais alvos das medidas.
Não nos interessa, nesse momento, fazer comparação com outras atividades, até porque o assunto não é esse.
Público presencial e futebol já estão dissociados. Desde o começo da crise, os jogos não contam com torcedores nos estádios. O protocolo dos clubes tem assegurado controle e responsabilidade.
O que querem mais?
O futebol não é responsável por agravamento da pandemia, nem por mortes, nesse período crítico.
Em São Paulo, o Estado mais poderoso da federação, uma ordem governamental compulsiva e política, manda paralisar o futebol.
Não estamos sugerindo desobediência civil ou coisa que o valha, só gostaríamos que deixassem o futebol em paz.