De novo, Ceará?

Para começo de assunto, não vamos começar essa prosa falando em resultado injusto para o Ceará no 2 X 2 diante do Fluminense.

Fica combinado que não existe resultado justo ou injusto, o que existe é resultado e acabou a lamentação.

O inicio vacilante do Ceará, contribuiu para que o Fluminense abrisse a contagem cedo, o que gerou uma sombra de desconfiança que as coisas não dariam certo para o time de Guto Ferreira.

No duro, as coisas não chegaram a dar tão certo como se imaginou, depois que o alvinegro se arrumou no jogo, adiantou as linhas, Vina deixou de errar passes e  Charles empatou a partida.

O segundo tempo só ratificou a superioridade do Ceará, na maior parte da fase inicial, quando um Fluminense fragmentado não conseguiu dar uma de dono da casa.

O alvinegro continuou  acelerando com a exploração de Léo Chú, o apoio constante de Bruno Pacheco e o esbanjar de uma superior condição física, graças a semana de descanso.

Atento, Vina colocou o Ceará em vantagem depois de uma pixotada de Dicão, demonstração  inequívoca de que o maior volume do time cearense abalava a saúde tricolor.

Lamentável que as opções de banco não tenham criado novos horizontes para um time que era melhor em campo e que tinha a vitória no papo.

Aí, vem o fantasma que tantas vezes acordou os nossos representantes durante à noite para assusta-los.

No fim do jogo, bola alta na área, alguém encosta para outro alguém, e um empate de sabor ruim.

De qualquer forma, não amaldiçoemos o pontinho conseguido – foi para o cofre.