Vou usar o que outras bocas disseram para o encadeamento dessa crônica.
Vejam o que o consagrado cronista político Ricardo Kotscho escreveu sobre o Fluminense, no jogo contra o Atlhetico Paranaense: "Sob a batuta do primeiro violino Paulo Henrique Ganso, o time evolui em campo como uma escola de samba, dançando ao som da arquibancada. Deviam cobrar couvert artístico. Pode até não levantar a taça, mas mesmo assim merece todos os aplausos de quem ama futebol".
O tricolor carioca, destaca Kotscho, é dirigido por um estudioso do futebol e da alma humana".
Pergunto: quem não se deixa levar por um futebol bonito?
Nelson Rodrigues responderia, do alto dos seus sapatos: "Somente os lorpas e os pascácios".
É, jornalista, mas não se engane. Bastarão poucos resultados ruins para que o Mundo desabe sobre técnico e jogadores.
Acerca desse hábito miserável do futebol no Brasil, quem cunhou uma frase definitiva foi Nei Conceição, craque do Botafogo, que chegou à seleção brasileira: "Ter que vencer sempre é a maior derrota".