O abominável monstro da altitude boliviana já havia criado a incerteza de se jogar um bom futebol em La Paz.
Depois, o Ceará resolveu colocar em campo uma equipe reserva dificultando a construção de um cenário idealizado para o jogo.
O alvinegro “pisou em ovos”, evitou um jogo de aceleração, fixou-se mais na defensiva, foi paciente, beliscou primeiro pela ação de Jael que, Jorginho poderia ter aproveitado melhor.
Tomou bola na trave através de Sadiku (bom atacante) , teve trabalho para conter as boas jogadas de Savreda, mas não sofreu para segurar o resultado em branco.
Na segunda fase, dentro da estratégia traçada, o Ceara, à exemplo da primeira etapa, não se incomodou muito com a maior posse de bola do Bolivar e, passou a ter mais espaço para contra atacar.
Menacho teve uma boa chance para o Bolivar, Sadiku continuou dando trabalho a defensiva alvinegra, mais foi o Ceará quem esteve mais perto de vencer o jogo.
Jael exibiu demais os músculos da pernas e jogou por cima uma cobrança de penalidade, Jorginho finalizou em cima do goleiro numa jogada de contra ataque e, Cléber acertou na trave depois de uma lambança do goleiro boliviano.
Como se vê, um bom balanço para as circunstâncias que cercaram o jogo.
Em resumo: o Ceará teve menos posse de bola e finalizou mais.
O time titular ficou por aqui, acompanhou o resultado com satisfação de olho na decisão da Copa do Nordeste, sábado contra o Bahia.