Ceará x Inter foi um 'fuzuê' e tricolores fizeram jogo de pouca emoção

Coluna do Wilton

Não foi somente porque o juiz Diego Pombo “endoidou”, que o jogo Inter X Ceará foi um “fuzuê”, principalmente no primeiro tempo.

Os acontecimentos, reunidos em 30 minutos, transformado o jogo para lá de tenso. Lima perdeu a oportunidade de abrir uma contagem para o Ceará; pênalti estúpido, cometido pelo goleiro Vinícius, do Ceará; gol anulado de Messias (fez falta, no zagueiro) e pênalti marcado e desmarcado, cometido por Edenilson.

Não se pode achar isso pouca coisa.

O Ceará foi para dentro do Internacional, dominou inteiramente as ações, empatou com Lima, numa magnífica cobrança de falta, e deixou de desempatar com Messias, que errou cabeçada, debaixo da meta gaúcha.

Como se achasse pouca coisa, Fernando Sobral jogou contra o capital, entregando uma bola para Galhardo finalizar e Gabriel salvar.

No segundo tempo, o alvinegro voltou, com duas oportunidades oferecidas para Saulo e Mendoza, embora não tenha sido no alvo como finalizações, e terminou com o goleiro do Inter, defendendo, com o pé, uma finalização de Mendonza.

O Ceará foi mais tempo. O placar de 1 X 1 não lhe fez justiça.

Tricolores fizeram jogo de pouca emoção

O Fluminense foi um adversário letárgico para Fortaleza. Posicionou-se em um sistema defensivo, com qualificados para o ataque.

Esperava-se, com isso, que o time de Vojvoda empregasse um ritmo de jogo intenso, de velocidade, que o argentino preconiza.

Não foi o que aconteceu. As tramas foram lentas, jogadas entre Tinga e Pikachu, ausência do setor esquerdo e um meio-campo sem criatividade, onde Romarinho substituiu mal o jogador Vargas.

Partida de duas equipes indolentes, na maior parte da disputa, isso sim.

Ainda assim, o Fortaleza foi melhor, porque o contrário não podia acontecer, pela empulhação que foi o Tricolor das Laranjeiras.

Um gol de Caio Paulista, pegando um escanteio, aos 11 minutos, ameaçou azedar a jornada do Leão.

Depois disso, maior posse de bola, avanços, às vezes, exagerados, ao dar espaço para contra-golpes, e um gol de Robson, em jogada de Tinga e Pikachu.

Nada mais para extrair desse jogo. Impossível tirar poesia de coisas falsas.