Os últimos resultados de tricolores e alvinegros deram inegável contribuição para mais interesse em torno do nosso maior jogo, nesta quarta-feira, 2.
Digamos que os dois maiores rivais jogaram, até agora, com o intuito de “amaciar os sapatos”, visando o tira-teima (cada um venceu um jogo este ano) entre eles.
Em meio a momentos de certa aflição, ante os resultados negativos no começo do Brasileirão, pode-se dizer que reina uma paz conventual nos dois ambientes.
Existem dois tipos de treinador: um introduz suas ideias no time que dirige e o outro que se amolda à equipe que recebe.
No primeiro caso, coloca-se o técnico tricolor. Tanto que existe claramente “o Fortaleza de Rogério Ceni”.
No segundo, Guto Ferrreira, que deu uma de artesão para selecionar jogadores e suas características, formando um time competitivo.
Os dois, estão em alta com suas torcidas, pela evolução das equipes nos últimos jogos, no terreno movediço do resultadismo.
O lado lamentoso se dá por conta da ausência de público no clássico, em função do momento inadequado de uma pandemia.
Todos nós sabemos que o futebol, sem o delírio fundamental das torcidas nas arquibancadas, fica dolorosamente incompleto.
Mesmo com os falsos ruídos criados eletronicamente (para muitos, de extremo mau gosto) não impedem o silêncio, incompatível com a essência do jogo.
Um empate seria o melhor resultado para as equipes, mas duvido que alguém tenha coragem de sugerir isso e seja bem recebido.
A rivalidade é uma coisa tão séria que, para muitos torcedores, bastaria apenas esse clássico e nenhum jogo a mais, para satisfazer a sua paixão pelo futebol.
Um empate não é uma impossibilidade.
Mas, é só um palpite.