O Ceará resolveu colocar, no começo, e não no fim, a sua habitual cota de aflições para manter um resultado positivo.
Brock deu uma mancada homérica e o Coritiba abriu a contagem, no comecinho da partida, deixando enormes sombras de preocupações.
Só que Vina, o arco e a flecha do alvinegro, cantarolou nas águas de Chico: “Não chore ainda não, que tenho a impressão de que um gol meu vai sair”.
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O rápido empate deu ao Ceará o domínio territorial, diante de um indolente Coritiba, mas não um futebol convicente.
Vina chutava, passava e fazia gol e, parceria mesmo, ele só tinha de Léo Chu, pela sua velocidade.
Pelos lados, Eduardo salvou a sua atuação, no segundo tempo, e Alisson, mesmo tendo pela frente um Coritiba defensivo, omitiu-se no apoio.
Curioso é que, na segunda fase, quando Fabinho entrou no meio, no lugar de Pedro, o Ceará só modulou as coisas até desempatar o jogo, com Eduardo.
Depois disso, afrouxou a marcação em suas linhas, ficou desequilibrado e permitiu ao natimorto Coritiba chances de empatar, principalmente, através de Natan, que entrou na segunda fase.
A falta de cobertura se juntou a um erro tremendo de Prass (seguido de uma grande intervenção) e quase o caldo entorna.
Se quiserem partir para discussão rasa de que o importante é ganhar, e que quem quiser espetáculo vá para o teatro, tudo bem.
Não é só o cansaço que deve preocupar o alvinegro.
Existem outros motivos que merecem análise mais mais percuciente.