Ceará quebra retranca

Confira a coluna desta quarta-feira (16) do comentarista Wilton Bezerra

Contra a Tuna, o Ceará foi uma equipe de  atacantes, porque quase todo time atacou.

Quem ataca é atacante.

O alvinegro ignorou o gramado encharcado e botou velocidade no jogo.

A Tuna se defendeu, sem a bola, com nove no seu campo de defesa e um maior abandonado na frente: Paulo Rangel.

O time de Tiago Nunes não venceu o primeiro tempo por duas razões.

A primeira: a arbitragem. Anulou, erradamente, um gol de Vina, marcando saída de bola no cruzamento de Nino Paraiba.

A bola não saiu.

A segunda razão foi o goleiro Victor Lube, com três boas intervenções.

Nino Paraíba e Vina fizeram um bom primeiro tempo.

Segunda fase, a mesma praça, o mesmo banco e o mesmo jardim: ataque do Ceará contra defesa paraense.

Só que as chances para o Ceará desapareceram.

Erick e Fernando Sobral entraram, mas foi a dupla Nino e Vina, destaques do primeiro tempo, que resolveu.

Aos 28 minutos, o primeiro cruzou, o segundo escorou de cabeça e "abre-te sésamo".

Ainda deu tempo para João Ricardo, goleiro alvinegro, esticar uma bola para Nino Paraíba cruzar na área da Tuna.
 
Cleber, que havia entrado, finalizou mas Vitor Lube estava impossível e defendeu.

Foi um aviso do Cléber, que, aos 42, pegou bola de escanteio e guardou.

Partida de muito jogo aéreo e gols anulados.