Mais que apressado, o Ceará desesperou-se para fazer, cedo, o placar da partida.
O CRB ensaiou sair para o jogo, desistiu da ideia, fechou a casa e jogou a chave fora.
Urdiu um escasso contra-golpe, com Marcinho, finalizando para defesa parcial de João Ricardo.
O Ceará jogou ofensivamente, a partir da intermediária do CRB, e tome cruzamento.
Esse nos parece o principal problema do time do Tiago Nunes: repertório raso.
A repetida jogada do eficiente Nino, concentra quase totalidade das ações ofensivas do alvinegro.
Só que o chuveirinho na área aqui, e em qualquer lugar do Mundo, tem aproveitamento(cálculo empírico) de menos de 2%.
Afora isso, esporádicas tramas que até poderiam ter redundado em gol.
Juntou-se ao maior volume de jogo (o time se mata em campo) o velho fantasma dos gols perdidos.
Nesse quesito, a maior contribuição foi de Cléber, vindo a seguir a cota, em menor escala, de Fernando Sobral, Lima e Vina.
As defesas do Diogo, goleiro do CRB, nem foram tantas, pelo domínio que o Ceará exerceu.
Com as modificações feitas, o Ceará não foi além de um jogo de abafa.
Resultado: placar em branco e decisão através de abomináveis cobranças de penalidades, com vitória dos alagoanos.
Decisão por penâltis transforma o futebol em outra modalidade.