Jogando em casa, o Santos costuma receber os adversários impondo um abafa de quinze a vinte minutos. Marinho (sempre ele) abriu os trabalhos contra o Ceará no domingo (27), pela Série A, mas Prass evitou a abertura de contagem para o time peixeiro.
Só que a seguir, Fernando Sobral - que errou mais passes do que macumbeiro novo -, possibilitou a Soteldo desenvolver uma bela jogada e cruzar para Pituca ajeitar a bola e Marinho fazer 1 a 0.
O Ceará superou o baque, equilibrou as ações e depois passou a mandar na partida.
Avisou com Vina e Cléber, em jogadas pelos lados com Samuel e Bruno Pacheco, que ia chegar ao empate.
Samuel, de teve destacada atuação, completou uma largada de bola do goleiro Jhon, em finalização de Cléber, e confirmou o aviso.
Depois disso, as melhores ações do Ceará geraram um primor de contra ataque iniciado por Fernando Sobral, passando por Vina, Lima e novamente Vina, para o goleiro do Santos impedir a virada.
Nada mais normal do que esperar o segundo tempo de um alvinegro com os circuitos conectados.
Que nada. O Ceará simplesmente cansou e sofreu para manter o placar igual.
O Santos pôs os meninos do seu jardim de infância, botou Ceará nas cordas e foi um sufoco daqueles,
Fernando Sobral continuou errando passes, a bola não conseguia ser presa mais à frente e Fernando Prass, depois de uma defesa milagrosa, saiu catando borboleta num escanteio cobrado por Marinho que Artur Gomes guardou.
Ainda bem que com o auxílio do braço.
As modificações feitas por Guto Ferreira visaram apenas renovar o oxigênio que o time perdeu.
A única jogada capaz de render uma situação de gol para Viana foi destruída por Saulo, atacante de pouca categoria.
Pelas circunstâncias da segunda etapa, o empate gerador de um importante pontinho foi recebido com satisfação.
Samuel foi o meu destaque no Ceará.
Marinho no Santos foi um inferno constante para a defesa alvinegra.