Os últimos resultados negativos mostram que uma burra já está selada e na calçada, à espera do Ceará, para suas últimas viagens pela série A.
Triste se referir a um provável desfecho desse, no momento em que o alvinegro exala saúde no campo financeiro e administrativo.
É bom lembrar aos mais distraídos que o futebol cearense não vive mais o tempo em que presidir um clube era uma condenação.
Época em que servir na diretoria de uma agremiação gerava lamentos familiares, como se alguém estivesse indo para o pelourinho.
Mas, por outro lado, a agressividade e exigência do torcedor aumentaram em direção ao desempenho dos gestores.
Daqui a pouco, quem se dispuser a figurar em direção de clubes terá que obedecer a um recall pelo desempenho.
Chegamos ao ponto desejado desse comentário. O que quero dizer mesmo é o seguinte: os abutres não rondam apenas os cemitérios.
Eles pairam, também, sobre times de futebol com organização, dinheiro e comida farta.
É preciso investigar bem as intenções dos muitos que bradam "fora presidente", de olho posto nessa atividade rentável e, hoje, bem organizada.
Infelizmente, o inferno dos resultados em campo tem o poder de balançar estruturas tão bem montadas. Se cair em mãos incompetentes.
Esse é o problema.