Boa noite, tristeza

O Ceará deu um boa noite à tristeza, ela se atrasou por uns vinte minutos da hora marcada, mas chegou.

Com essa companhia, a noite para o Alvinegro só poderia ter se arrastado de maneira sonolenta.

Ora, um time que precisava marcar três gols e não conseguia acertar um chute na meta adversária entregou o corpo lasso à fria cama, como diria Oto Lara Resende.

O Palmeiras chegou para o jogo como grande vitima da Covid, mas demonstrou não sentir nenhum sintoma do vírus e exercitou a paciência de maneira admirável.

Quem pareceu sem fôlego foi o meio campista Charles, que arruinou ainda mais a caminhada do seu time, ao cometer um pênalti como se a regra permitisse falta dentro da área sem punição.

O jogo pareceu aquele encontro entre pessoas onde não se serviu um escasso aperitivo.

Ainda bem para o Palmeiras que o Raphael Veiga tomou para si a responsabilidade de resolver o jogo na fase inicial, com direito a gol de letra – 2 a 0. Gostaria de saber porque Fabinho e Léo Chu ficaram fora da formação inicial.

No segundo tempo, por entender que tristeza não paga contas, o Ceará perseguiu o “resultado honroso” e alcançou o empate antes dos quinze minutos.

Vina ainda “mandrakeou” um pênalti mas não deu pé; o Var acabou com a festa. Enfim, “bye, bye” Copa do Brasil”. O que restou foi mas desgaste físico para o Ceará.

Vizeu foi uma tristeza e Leandro Carvalho expulso quando já estava no banco.

Até quando o paraense vai fazer o que bem entende no alvinegro?