O Fortaleza teve a bola e o campo encharcado ao seu dispor, maior controle do jogo, oportunidades de gol, parou no goleiro Fábio e perdeu.
Em um contra-golpe, Luiz Henrique deu um corte em Capixaba, fez 1 x 0 e, assim, ficou até o fim.
Na segunda fase, o mesmo panorama favorável ao Fortaleza, alterado por alguns acontecimentos.
O gesto grandioso de Moisés, abrindo mão de uma disputa de bola com Nino, do Fluminense, ao perceber a contusão do zagueiro no lance.
O banco de suplentes do tricolor não entendeu a atitude do seu jogador e partiu para reclamar da arbitragem.
Em um País, onde o ideal é levar vantagem em tudo, foi um momento impactante, porque raro.
Além disso, dois gols anulados: Moisés para o Fortaleza (falta na origem da jogada) e Cano (impedido), para o Fluminense.
Nas substituições, o Fortaleza só não colocou mais atacantes em campo porque o estoque foi todo usado.
Jogo aéreo excessivo e o expediente do abafa não foram boas soluções para o tricolor chegar ao empate.
Não ganhar um jogo, até aqui, no Campeonato Brasileiro, está parecendo para os tricolores mais supersticiosos uma "praga de madrinha".