O Bahia resolveu dar um paradeiro na série de vitórias e conquistas do Ceará sobre ele, nos últimos tempos.
Venceu no jogo, por 2 X 1, e levou o título da Copa do Nordeste, na cobrança de penalidades.
A vitória baiana se deu porque o time de Dado Cavalcante reagiu melhor às situações que o jogo produziu.
Com o Ceará começando com marcação alta, o Bahia armou um cinturão de cinco defensores, com a introdução do volante Jonas, entre os quatro zagueiros.
Sem a bola, todos voltavam para marcar, sem que isso significasse abrir mão de atacar, quando os espaços eram dados pelo Ceará.
Se o alvinegro chegou, com uma cabeçada de Oliveira, que Mateus defendeu, o tricolor da boa terra criou oportunidades mais reais, com Rodriguinho, e, depois em duas finalizações seguidas, de Taciano, que Richard defendeu.
Para o segundo tempo, o Bahia voltou mais firme, enquanto o Ceará deixou de controlar o jogo, por falta absoluta de construção e formulação, com Vina, Fernando Sobral (que entrou), Lima e Mendonça.
Perdido, ficou, quando levou dois gols, no espaço de cinco minutos.
As esperanças de um equilíbrio se deu, quando Marlon cruzou uma bola para Jael diminuir de cabeça, o que levou a decisão para a cobrança de tiros diretos.
Marlon e Jorginho cobraram mal e o título ficou com o Bahia.
Um desfecho que frustou pelo seguinte: nós somos primitivos no controle dos sentimentos de renúncia.
Havia uma preparação para a conquista do tricampeonato. Mesmo que as coisas não corressem bem, existia a vantagem de um simples empate.
Nada funcionou e o Ceará perdeu, duplamente, dentro do Castelão.
Uma interrupção no planos de hegemonia alvinegra no Nordeste.