A tempestade que rebaixou o Ceará

Confira a coluna desta quinta-feira (10)

Escrever sobre a queda de um clube é o pior momento para um cronista esportivo.

Torna-se imperioso controlar a tentação de tripudiar. 

O que rebaixou o Ceará foi o que chamamos de tempestade perfeita. Da acomodação à incompetência nas contratações.

O que se depreende de um zelo exclusivo com a manutenção da saúde financeira e administrativa do clube. 

Acontece que no futebol os resultados  dentro de campo são os objetivos principais da torcida e de quem dirige.

Lamentável que certas jovens mentes dão sinais de envelhecimento antes do tempo.

Não se capturou a importância de permanecer na primeira divisão como a maior conquista.

O comando alvinegro não se tocou de que não existe zona de conforto em futebol.

Ninguém chancela um time que acumula fracassos. Esses se deram em quase tudo que o alvinegro disputou. Do estadual ao regional, até chegar no nacional.

Certamente que o presidente Robinson de Castro calculou mal suas ações e não teve uma boa assessoria.

Agora, é encarar um recomeço muito difícil, a partir de uma redução drástica de investimentos pela queda brutal de arrecadação. 

Por já ter figurado na segunda divisão, o Ceará sabe o peso que o retrocesso tem.