Confesso que fiquei entusiasmado com algumas atuações do nosso escrete, mesmo reconhecendo fragilidade de adversários sulamericanos.
Algumas atuações à brasileira nos fizeram sonhar com a seleção que queremos na Copa do Qatar.
A seleção será a que eu quero, se o Tite conseguir uma mixagem bem verde- amarela do autêntico samba com a bossa nova.
Não falo de pureza absoluta da nossa escola de artífices de antigamente. As coisas mudaram e quem não seguiu o trio elétrico está cantando "eu quero mamãe".
Mas, tem a nossa essência nessa rapaziada convocada, somada ao fato de que todos pisam, no momento, o chão sagrado dos templos esportivos europeus.
E mais do que isso: se espera jogadores que façam o treinador ter o que pouco dirigir, com seus labirintos táticos.
Uma seleção respeitada por um futebol coletivo, intenso e com um toque anárquico.
Uma mixagem que nos permita um time com alma brasileira.