Foi-se o tempo em que jogar na retranca era expediente de time pequeno.
O Palmeiras e outros grandes times fazem isso, sem nenhum prurido.
Principalmente, quando entram em uma luta, acertando duas bordoadas no adversário, logo cedo.
Foi o que aconteceu diante do Flamengo, no tempo normal e prorrogação.
Embora chegando ao empate no tempo normal, o time rubro-negro não reagiu bem durante todo o jogo.
No primeiro tempo, por exemplo, igual ao sujeito que chega em casa pisando na ponta dos pés, para não acordar ninguém, deixou de imprimir o futebol que a ocasião pediu.
Michael, o salvador, foi pedido pela torcida do Flamengo, como solução para romper o sistema fechado do Palmeiras, entrou e perdeu o gol da vitória, no tempo normal.
Na prorrogação, que considero uma coisa ultrajante, os dois times foram aos estertores pela precária condição física.
Na prorrogação, Andreas Pereira, do Flamego, não fez jus aos versos do tempo do cangaceiro Sinhô Pereira, ao errar feio e dar a bola para Deyverson marcar o gol do título palmeirense:
Eu gosto do Pau Pereira
Que é pau de opinião
Todo pau "fulora" e cai
Só o Pau Pereira não.