Futebol sem espaço, na vitória do Ceará sobre o São Paulo, por 2 x 1.
E não foi em função de sistemas defensivos de alvinegros e tricolores.
A rígida marcação de lado a lado fez cada palmo de terreno custar muito suor derramado.
Nem por isso, o jogo deixou de ser empolgante.
Das três escassas oportunidades do primeiro tempo, Mendoza aproveitou uma para o Ceará.
O passe de Richardson foi um primor. O Ceará melhor, por algumas braçadas a mais.
Na segunda fase, dentro do mesmo ritmo de aplicação das equipes no primeiro tempo, o jogo ganhou mais emoção, pelos dois gols marcados.
Mesmo que surgidos de duas falhas: na bola errada, saída de João Ricardo, que Igor Vinícius aproveitou para empatar, e na falha estrepitosa de Wellington, do que Guilherme Castilho tirou proveito, para marcar o mais belo gol do jogo.
Depois disso, o Ceará até chegou a se assenhorar das ações, por alguns momentos. Mas, não a ponto de inibir o São Paulo, que reagiu.
Foi uma vitória gigante do Ceará, pela natureza da disputa, durante o jogo todo.
Messias, zagueiro do Ceará, fez uma grande partida.
Nas penalidades, o Vovô foi despachado da Sul-Americana.
As cobranças de Vina e Fernando Sobral foram muito ruins.